domingo, 27 de julho de 2008

Tão longe...

A minha cabeça parece um aeroporto em hora de ponta. O tráfego é imenso e as viagens até ao limite. Viajo, aterro e volto a levantar voo. Quero deixar tudo lá em cima mas a falta de qualquer coisa obriga-me a voltar ao meu porto de abrigo. E volto a levantar, viajo, vejo, procuro, sinto, reprimo, exploro e aterro. Ciclicamente.
A cada viagem quero mais e melhor; a cada viagem quero esquecer e partir para outra; a cada viagem ambiciono e esqueço; a cada viagem desatino; a cada viagem sei para onde quero ir de seguida; a cada viagem me perco mais; a cada viagem me sinto mais longe; a cada viagem não quero mais voltar; a cada viagem volto para de novo partir; a cada viagem quero chegar. A cada viagem...
A turbina não descansa e faz os sentimentos andarem aos trambulhões e lá do ar olho para baixo e reflicto. Oiço chamar. Os destinos são tão diferentes! Se embarcar numa viagem perco a outra? Ou quando voltar posso voltar a partir? Vou neste voo ou voo só por ir?
Haverá mais passageiros como eu? Vem-me à cabeça a imagem de alguém parado no meio da sala de embarque com tudo à sua volta a passar a mil à hora. Pessoas a entrar, pessoas a sair, aviões a descolar, outros a aterrar.. E ela sempre ali.
O céu é o limite e... deves estar a chegar...

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Ao menos acerta o passo




Se quem não me acompanha é porque me está a atrasar e se eu sei que não tens pedalada para mim porque é que não sou eu quem deixa de estar preocupada se consegues ou não acelerar o passo?





Foto: Patricia Cohen

quarta-feira, 23 de julho de 2008

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Sorri...

... porque hoje é um novo dia!



Hey there Sunshine..

terça-feira, 8 de julho de 2008

Grrr...

O despertador tocou. Liguei o tlm, falei com a I e voltei-me para o outro lado.
Finalmente acordei, ou despertei, e... se fosse o mar diria que estava flat. Desliguei o tlm e não o voltei a ligar mais durante todo o dia. Não quero, não me apetece, não, não e não. É tudo quanto me apetece dizer hoje. Não.
Ainda bem que há sempre um sorriso e uma palavra de uma criança ou até mesmo a força com que encaram um problema de "crescidos". Ainda bem que há um bom dia e um obrigada que reconfortam e um sol que espreita para nos fazer sorrir.
Mas.. não. Ainda não...
Ainda bem. Que há duas pessoas importantes na nossa vida com quem partilhamos tudo desde que nos conhecemos, com quem raramente conseguimos verdadeiramente estar mas por quem chegamos a casa mais cedo. Ainda bem que ao fim de tantos meses conseguimos conversar. E sorrir. Ainda bem que gostamos e que gostam de nós.
Mas mesmo assim... Não...
E é ainda bem o quê? Ter os meus objectivos tão definidos. Saber tão bem o que quero fazer. Ter tudo traçado do início quase ao fim, com uns "gaps" pelo meio a terem que ser preenchidos sabe-se lá pelo quê ou por quem.. Sabe bem.
E não poder ir em frente sem olhar para trás. Não pensar em nada nem ninguém. Não!
Grrr..
Ainda bem que não.. ou.. Não, ainda bem?
É mais um destes dias que de levante só mesmo o cabelo de andar a pensar tanto..

quarta-feira, 2 de julho de 2008



"Sunshine,
On the window,
Makes me happy,
Like I should be

Outside,
All around me,
Really sleazy,
Then it hits me

Don't tell me,
You can see,
What It means to me,
Leave me be!"

10 Things I Hate About You
Sunshine On My Window